
Tanto indo como voltando, eu sempre perco a vontade de viver quando vou ao Shopping Center de Uberlândia. Por quê? Porque uberlandenses são seres, no mínimo, merecedores de um estudo mais apropriado. (Tá, em qual quesito?), pergunta minha consciência. No quesito VESTIMENTA, quem vai naquela porra, principalmente nos finais de semana, sabe do que me refiro. Uberlandenses atingem o máximo do ridículo ao se vestirem, e isso vai entre: ir na feira, ir pra faculdade e ir no shopping.
Homem rico na feira: Camisa, bermuda e chinelo, ou um sapato de vô.
Mulher rica na feira: Não vai.
Homem pobre na feira: Jaqueta, blusa, calça jeans e tênis (de preferência branco).
Mulher pobre na feira: Vestido (???).
Homem rico na faculdade: Camisa polo, corrente de prata, calça jeans (de 200 conto pra cima) e tênis branco (Adidas, Reebok e NIKE)
Mulher rica na faculdade: Se vestem como se estivessem ido pra rave.
Homem pobre na faculdade: Roupa do serviço.
Mulher pobre na faculdade: Maquiagem, muita maquiagem; tênis Nike parcelado e blusas e calças de liquidação do shopping ou BOTAS.
Homem rico no shopping: Mesma coisa que ir na feira.
Mulher rica no shopping: Vixe, mistura de raves e casamentos. Coisa de loko.
Homem pobre no shopping: Homem pobre mesmo não costuma ir muito; quem vão, são os filhos que usam camisa falsificada da everlast, boné branco da adidas, calça jeans cheia de bolso, tênis branco e algum colar de coquim, bem grandes.
Mulher pobre no shopping: Fantasias de carnaval.
Eu, sinceramente, não sei o porque disso, é muito diferente de todas cidades que morei. Não fui criado aqui, tanto que ninguém da minha família passa perfume pra ir no shopping, imagino que devem olhar pra gente e pensar: olha a ralé ali. Foda-se.